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Emílio Papaléo trabalhava de graça no Inter

Emílio Papaléo Zin se desligou do cargo de vice-presidente de futebol do Internacional nesta sexta-feira (8). O dirigente acusou incompatibilidade com suas atividades profissionais, já que trabalhava como desembargador federal no Tribunal Regional do Trabalho.

Apesar de estar em um cargo prestigiado no Internacional, o dirigente não recebia salário. A função de vice-presidente de futebol do clube não dá dinheiro à quem assume o cargo e serve apenas para que alguém entre por amor ao Colorado.

Foi por esse motivo que Papaléo pediu para deixar o clube, já que não recebia salário e não estava conseguindo compartilhar a função com o trabalho dele. O Internacional está em busca de um substituto para assumir o cargo.

Quem ganha dinheiro no departamento de futebol do Colorado é o diretor executivo de futebol, que no momento é William Thomas. A função de Papaléo é mais política e não tem remuneração conforme o estatuto do clube.

O Globo Esporte apurou que Felipe de Oliveira, diretor geral da base do Inter, é um nome que agrada a direção. Apesar da possibilidade, o profissional não estaria disposto a firmar compromisso em um primeiro momento.

Papaléo não terá influência sobre as negociações

Apesar de ter uma função importante no clube, Papaléo não terá influência sobre os negócios do Internacional. O dirigente não trabalhava diretamente na contratação de jogadores e estava mais focado no setor político do Colorado.

Muitas vezes, ao ser questionado sobre a contratação de jogadores, Emílio não sabia falar sobre a situação de cada um. O vice de futebol não acompanhava de perto a situação, então não vai ser um desfalque para o Colorado durante a janela de transferências.

Com a ausência de Papaléo, o departamento de futebol do Internacional será formado somente por Paulo Autuori (diretor técnico) e William Thomas (executivo de futebol).