Na última quinta-feira (27), Rafael Sóbis foi o convidado do podcast Flow Sport Club e falou por mais de uma hora no programa. Um dos temas abordados pelo entrevistador Igor foi a cultura de jogadores não darem o melhor quando pretendem melar o trabalho dos treinadores, algo que para Sóbis, é recorrente, mas não de maneira explícita.
“Acontece, mas mais em bastidores. Porque quando o jogador entra em campo, é difícil jogar 50%, porque é você que está ali, é o seu nome, então, naquele momento, você precisa se dedicar. Mas, nos bastidores, sim.”, comentou o ex-jogador do Inter.
Além disso, o gaúcho de Erechim ressaltou que há ocasiões certeiras para que o processo ocorra, por exemplo, quando não há comando impositivo dos técnicos, algo que abre margem para os jogadores “tomarem conta” do elenco.
“Quando os treinadores começam a pedir muito, quando o treinador é muito bonzinho num geral, o jogador começa a tomar conta. Ai depois o treinador quer tirar alguma coisinha, você não tira mais. As unhas já estão grandes. Mas, tem isso sim, nos bastidores, no dia a dia, não é no jogo em si”, ressaltou Sóbis.
Por fim, o ex-atleta não poupou palavras para comentar o ambiente que está estabelecido quando os treinadores estão à beira de deixar o comando.
“Quando sai um treinador é porque está uma merda. E os jogadores precisam entender que está uma merda. E ai é um que paga, porque não dá para tirar todos os jogadores”, disse Sóbis, que explica porque a troca de treinador muitas vezes da resultado imediato”, completou.