Em 2024, o Inter monta uma “república” de profissionais com passagem recente pelo River Plate. A intenção é de que os colaboradores possam contribuir na retomada de títulos no Beira-Rio. Até o momento, são seis profissionais que passaram pelo gigante do futebol argentino: os jogadores Gabriel Mercado, Lucas Alario e Rafael Borré, o técnico Eduardo Coudet, o auxiliar Lucho González e o gerente executivo de base Gustavo Grossi.
Apesar da alta quantidade de jogadores com passagem pelo River Plate, o Inter garante que a questão não passa de uma coincidência. Não houve uma inspiração nos últimos anos do clube argentino, que, recentemente, conquistou diversos títulos no futebol sul-americano. O único entendimento é de que a importância do River é reconhecida.
Gabriel Mercado já estava no Beira-Rio, sendo adquirido por um pedido de Diego Aguirre. A questão não teve relação com o River Plate. Gustavo Grossi, por sua vez, chegou por conta da excelência dos resultados no futebol argentino. Ele teve a oportunidade de comandar campeões mundiais como Montiel, Enzo Fernández e Julián Álvarez.
As outras peças tem relação direta com o técnico Eduardo Coudet. O comandante trouxe o ex-companheiro Lucho González, com quem jogou no início dos anos de 2000. O profissional ajudou na contratação de Lucas Alario (seu parceiro quando voltou ao River, em 2015). Borré foi dupla de Alario, mas não chegou a trabalhar com os integrantes da comissão.
Qual a relação entre Inter e River Plate?
Apesar dos indícios, o Inter não tem uma relação próxima com o River Plate. As duas equipes não mantém contato e, antes da troca atual, tiveram poucos jogadores em comum. Antecedendo a chegada de Andrés D’Alessandro, o único atleta que havia sido ídolo das duas torcidas foi o volante Salvador, que marcou época em Porto Alegre nos anos 1950.
Após a chegada de D’Alessandro, os clubes se aproximaram em questão de admiração. Contudo, desconsiderando a situação, eles continuaram afastados nas relações e nunca tiveram tantos pontos em comum.