Em meio ao momento de reformulação para 2024, o Grêmio recebeu uma sequência de notícias bombásticas que podem afetar os bastidores do clube para a próxima temporada. Isso porque o Tricolor Gaúcho está passando por problemas financeiros e ainda precisa lidar com a questão de renovação de alguns contratos.
A primeira notícia do dia foi sobre o pedido do FC Cascavel para bloquear parte da premiação do vice-campeonato do Brasileirão por parte do Grêmio. Os paranaenses exigem o pagamento de R$ 15 milhões pelos 30% dos direitos econômicos do meia Bitello – referente à venda do jogador ao Dinamo Moscou, da Rússia.
Em seguida, o Foz do Iguaçu também teve um imbróglio com o Tricolor Gaúcho. A equipe paranaense recusou a proposta pelo pagamento dos 30% dos direitos econômicos de Pepe. A Câmara Nacional de Resoluções de Disputas (CNRD) da CBF vai investigar a questão e deve divulgar uma resposta no mês de janeiro.
Grêmio enfrenta problemas para definir ajustes salariais
No mesmo dia das polêmicas pelo não pagamento dos valores referentes, o Grêmio recebeu duas recusas para a renovação de contratos em 2024. O clube lida com a situação financeira instável e tenta chegar em acordos com a comissão técnica e jogadores que estão em fim de contrato. No momento, as pautas são Renato Portaluppi e Geromel.
O técnico Renato Portaluppi é o caso que chama mais atenção. Isso porque o comandante pretende receber um aumento para R$ 1,8 milhão. O atual salário do comandante é de R$ 1,2 milhão e o clube se colocou à disposição para aumentar até R$ 1,3 milhão. Mesmo com as incertezas, as partes ainda vão sentar para debater as possibilidades.
O zagueiro Geromel, por sua vez, recusou a primeira oferta do Grêmio. Em fim de contrato, o defensor recebeu uma proposta de R$ 250 mil por mês fixos, além de um valor extra por produtividade. O valor atual é de R$ 850 mil por mês. O entendimento do Tricolor é de que o defensor foi pouco utilizado em 2023, então merece a diminuição considerável.