Em 2021, quando sofreu seu terceiro rebaixamento para a Segunda Divisão em toda a sua história, o Grêmio passou por instabilidade dentro e fora de campo. Com um elenco recheado de estrelas, o tricolor viveu uma verdadeira ciranda de técnicos. Ao todo foram três treinadores na campanha do descenso.
A equipe começou o ano comandada por Renato Gaúcho, depois de maus resultados o ídolo do clube deixou o tricolor para a chegada de Tiago Nunes, os resultados ruins também derrubaram o treinador, assim como seus sucessores, Felipão e Vagner Mancini.
O Internacional está negociando com Gabriel Baralhas, volante do Atlético-GO que ajudou no rebaixamento do Grêmio em 2021. No dia 14 de abril daquele ano, o Rubro-Negro venceu o Tricolor Gaúcho fora de casa por 1 a 0. Baralhas atuou naquele confronto como titular. A derrota do Grêmio culminou na demissão do técnico Tiago Nunes, apenas 20 jogos depois de chegar ao clube.
Números dos treinadores do Grêmio na campanha do rebaixamento
Com um elenco recheado de atletas renomados e com uma das folhas salariais mais altas do país, o Grêmio começou a temporada de 2021 levantando a taça do Campeonato Gaúcho, empolgando o torcedor, mas ao final do ano, a festa deu lugar à tristeza com a confirmação do terceiro rebaixamento da equipe na história.
Na campanha que resultou no rebaixamento surpreendente e quase que inacreditável, levando em consideração o elenco e o alto investimento, teve ao todo quatro treinadores, começando com Renato Gaúcho, Tiago Nunes, Felipão e, por último, Vagner Mancini.
O primeiro, Renato Gaúcho iniciou o ano comandando o Grêmio em 2021. Considerado ídolo do clube, o treinador estava no cargo desde 2016, mas o desgaste da relação e uma eliminação precoce na pré-Libertadores fizeram com que Renato pedisse demissão. Na temporada do rebaixamento, Renato Gaúcho caiu antes do início do Campeonato Brasileiro, comandou a equipe em apenas 12 jogos entre campeonato estadual e fase preliminar da Libertadores. Dos 12 confrontos, sete vitórias, três derrotas e dois empates.
Seu sucessor, Tiago Nunes foi anunciado no dia 21 de abril e foi demitido no dia 4 de julho. Sob o comando do Grêmio, foram 20 partidas, com dez vitórias, cinco empates e cinco derrotas, marcando 38 gols e sofrendo 19. Desses 20 jogos, ele ficou de fora de quatro por causa da Covid-19.
No dia 7 de julho, três dias depois da demissão de Tiago Nunes, o Grêmio anunciou o retorno do experiente treinador, Luiz Felipe Scolari, para sua quarta passagem pelo clube. A chegada do comandante não foi suficiente para a equipe reagir no Campeonato Brasileiro. Foi demitido no dia 10 de outubro, depois de uma derrota para o Santos. Nesta passagem, Felipão esteve à frente da equipe em 21 partidas, sendo nove vitórias, três empates e nove derrotas.
O quarto e último treinador que chegou para assumir o Grêmio, sendo a esperança de fugir do rebaixamento, foi o técnico Vagner Mancini. Foram 14 jogos tentando livrar o time da Série B, com seis vitórias, seis derrotas e dois empates. Por três pontos o Grêmio não escapou da Segunda Divisão.