Diretor técnico do Internacional, Paulo Autuori criticou a postura da CBF e revelou que faz cobranças frequentes para a confederação. O dirigente revelou a informação em entrevista ao podcast Ponto Futuro, da GZH.
Autuori comentou que a CBF não pensa no futebol brasileiro e a principal preocupação deles é a seleção principal e os patrocínios. Ele destacou que a confederação deixa os clubes fragilizados mesmo com a oportunidade de fazer diferente.
“Eu acho que tem que ser bom para os clubes, sou muito crítico a CBF, que não pensa no futebol brasileiro, a preocupação é a seleção principal e os patrocínios. É uma instituição com valores exorbitantes em caixa, enquanto isso os clubes fragilizados. Não existe futebol forte sem clubes fortes”, afirmou o diretor técnico do Inter.
Paulo disse que várias mudanças podem ser feitas em relação ao futebol brasileiro, mas no momento as questões não estão em pauta. Ele ressaltou que o desejo por alterações precisa partir da CBF, que é a principal responsável pela situação.
“São detalhes técnicos importantes, como o cuidado com os gramados, de tentar uniformizar a qualidade deles. Não apenas as dimensões, que pouco tempo atrás havia uma variação e depois se uniformizou. Tem a infraestrutura dos estádios, nós vamos jogar em alguns lugares que as condições de higiene são frágeis, mas isso é o invisível, as pessoas querem ver o jogo acontecer e não pensam nisso”, salientou o dirigente.
A função de Paulo Autuori no Internacional
Paulo Autuori foi contratado pelo Internacional para cumprir a função de diretor técnico, que é pouco conhecida no futebol brasileiro. Ele tem o objetivo de ser o elo entre direção, jogadores e comissão técnica, mantendo a união entre as partes.
O dirigente foi contratado pelo Internacional no dia 1 de abril, depois de deixar o cargo de coordenador técnico no Goiás, em março.