Miguel Ángel Ramírez está completando 100 dias de Internacional nesta quarta-feira (9). O treinador chegou para revolucionar o modo de jogo da equipe, mas até o momento tem apresentado poucas novidades. Aliás, o time já esteve melhor algum tempo atrás, quando a Ferrari parecia estar embalando.
Aliás, ele está passando pela maior turbulência desde a sua chegada ao Beira-Rio, em 1º de março. Mas, continua sendo prestigiado pela diretoria, que acredita em seu trabalho. Contudo, a goleada por 5×1 sofrida contra o Fortaleza serviu para abalar as estruturas.
Aconteceu uma reunião logo após a derrota, onde os gestores passaram ao técnico algumas coisas que deveriam ser alteradas, visando melhorar o desempenho em campo. Entretanto, a última palavra continuará sendo a de Ramírez na escalação da equipe.
Ramírez segue no Internacional, o que virá por aí?
Apostar em Ramírez é apostar em um projeto de futebol, deixando de jogar de modo reativo e passando a estimular o jogo. É algo que leva tempo e em caso de demissão, seria encurtar algo que ainda está muito no começo.
Acontece que o Clube do Povo não apenas estagnou como retrocedeu no tal desenvolvimento e aprendizado do modelo de jogo. Nas últimas partidas, o time pouco criou, a maior parte do tempo os jogadores ficaram tocando a bola no campo de defesa.
Com a escalação definida para o jogo contra o Fortaleza, dificilmente algo daria certo. Foi um jogo em que o Inter já entrou derrotado em campo, faltava definir o placar. Mudando tantas peças, não havia como seguir o que estava sendo desenvolvido antes.
Ramírez terá mais uma chance nesta quinta-feira (10), em caso de eliminação, a situação pode ficar irreversível. E se o estádio pudesse receber público, a pressão seria ainda maior.