Estádios do Sport Club Internacional
O Internacional teve três estádios ao longo de sua história, além de um campo improvisado onde mandou jogos em seus primeiros anos. A Chácara dos Eucaliptos, embora alugada, foi a primeira casa do torcedor Colorado. Em seguida veio o Estádio dos Eucaliptos e depois o Gigante da Beira-Rio.
Esse terceiro estádio, remodelado para a Copa do Mundo de 2014, foi construído com o apoio da torcida e emergiu do Guaíba. Alguns faziam chacota com as notícias sobre a construção de um estádio naquela região. Mas, a dragagem deu certo e uma região pantanosa deu origem a casa do Internacional desde 1969.
O Rolo Compressor sempre foi um mandante que impõe seu futebol contra os adversários, uma das equipes mais difíceis de ser batida em seus domínios. Até por isso, os principais títulos da história do clube, exceto o Mundial, foram ganhos jogando em Porto Alegre.
O Sport Club Internacional seguiu os avanços do Brasil e do tempo, modernizando seus estádios com o passar das décadas. O início foi em um terreno baldio e depois veio a Chácara dos Eucaliptos, que alagava com as chuvas. Até chegar ao moderno Beira-Rio, padrão Fifa e estádio de Copa do Mundo!
Campo improvisado e dividido com o Colégio Militar
O Internacional foi fundado em 1909 e mandava suas partidas em um campo improvisado, que não dá nem para chamar de estádio. Naquela época o clube dividia o espaço com o time do Colégio Militar. Neste local está situado hoje o Hospital de Pronto Socorro, no bairro Bom Fim.
A situação era tão precária que a cada nova partida era necessário usar cal para determinar as linhas do gramado. A torcida Colorada aumentava a cada jogo, a capital do Rio Grande do Sul estava em uma forte crescente populacional e era preciso buscar algo mais profissional.
Além disso, a direção Colorada se desentendeu com os alunos que usavam o espaço e foi necessário sair dali. A estadia no campo improvisado foi curta, dando espaço a Chácara dos Eucaliptos, a primeira casa do Inter, ao menos em um local mais bem organizado e exclusivo para a prática do futebol.
Período como “estádio do Internacional: entre 1909 e 1912
Chácara dos Eucaliptos
O primeiro dos estádios do Internacional foi a Chácara dos Eucaliptos, localizado no bairro Menino Deus. Sua inauguração aconteceu em 8 de junho de 1913, no GreNal 6, com uma vitória do Grêmio por 2 a 1. O espaço podia receber até 10 mil torcedores.
O terreno era uma propriedade do Asilo Providência, sendo alugado pelo Internacional durante alguns anos. Possuía um vestiário com cobertura de zinco, chaveiros, arquibancadas de madeira, construídas com eucaliptos e ainda um portão de madeira. Tudo muito simples, mas era o que a época permitia.
Quando chovia, a Chácara dos Eucaliptos alagava e era necessário que os jogadores treinassem na Várzea, o atual Parque da Redenção. Além disso, o Colorado estava devendo o aluguel e atolado em dívidas.
Em 1928 os proprietários decidiram parar de alugar o terreno para o Internacional e propuseram uma venda por 40 mil contos de réis. O clube, porém, achou que o preço era muito elevado para a propriedade e recusou levar o negócio adiante.
O terreno da antiga Chácara hoje forma as quadras entre as ruas Germano Hasslocher, Botafogo e Azenha. Aliás, alguns anos mais tarde, o Grêmio ergueu nessa região o antigo Estádio Olímpico.
Período como estádio do Internacional: entre 1913 e 1928.
Títulos conquistados na Chácara dos Eucaliptos: o Internacional foi campeão gaúcho pela primeira vez em 1927, a semifinal contra o Nacional de São Leopoldo foi jogada na Chácara dos Eucaliptos, mas a final foi na Baixada, onde o Grêmio jogava.
Estádio dos Eucaliptos
Após ficar sem casa devido a perda da Chácara do Eucaliptos, o Internacional deu início a uma campanha de arrecadação de fundos. Então, o clube conseguiu grana para iniciar a obra do Estádio dos Eucaliptos. Os serviços começaram em 1929 e foram concluídos dois anos mais tarde.
A construção foi chefiada pelo engenheiro e ex-presidente do Internacional, Ildo Meneghetti. O estádio ganhou esse nome porque era rodeado por árvores da espécie. Na Chácara dos Eucaliptos já havia plantas desse tipo e de lá é que vieram as mudas para plantar ao redor da nova casa.
A inauguração aconteceu no dia 31 de março de 1931, com uma vitória de 3 a 0 do Colorado contra o Grêmio, com três gols marcados por Javel. Em fevereiro de 1944 o clube nomeou o espaço como Estádio Ildo Meneghetti, em homenagem ao principal entusiasta da construção.
Inicialmente a capacidade máxima era de 10 mil torcedores, que poderiam ficar em um vão de madeira e em uma arquibancada de cimento. Visando a Copa do Mundo de 1950, o vão de madeira foi desmanchado e deu origem a um pavilhão de concreto. Desse modo, passou a suportar até 30 mil pessoas.
A última partida do estádio aconteceu em março de 1969. O Colorado recebeu o Rio Grande, equipe mais antiga do país, e ganhou por 4 a 1. Naquele jogo o ídolo Tesourinha calçou as chuteiras, entrou em campo e atuou durante alguns minutos. Foi uma festa que encerrou uma linda história dentro do gramado.
Em 2008 a diretoria do Internacional aprovou a venda do Estádio dos Eucaliptos. O negócio foi fechado em 2010 e rendeu mais de R$ 20 milhões ao clube, embora o valor não tenha sido divulgado. A demolição foi iniciada em fevereiro de 2012 e deu lugar a um condomínio residencial.
Período como estádio do Internacional: entre 1931 e 1969.
Estádio dos Eucaliptos foi sede da Copa do Mundo de 1950
Até 2014 o Estádio dos Eucaliptos havia sido o único do Rio Grande do Sul a receber jogos de Copa do Mundo. O evento encheu os Colorados e Coloradas de orgulho, que por mais de seis décadas esperaram a volta do evento ao Brasil e viram novamente a casa do clube receber jogos, dessa vez o Beira-Rio.
Em 1950, quando o torneio da Fifa foi realizado no Brasil, a casa do Internacional foi palco de Iugoslávia e México, no dia 28 de junho de 1950. O estádio recebeu 15 mil torcedores, que viram os europeus vencerem por 4 a 1.
No dia 2 de julho a segunda partida aconteceu em Porto Alegre. Dessa vez foram apenas 6 mil torcedores nas arquibancadas de cimento. E a Suíça fez 2 a 1 no México. Esse era o grupo do Brasil, que jogou apenas no Maracanã e no Pacaembu.
Títulos conquistados no Estádio dos Eucaliptos
Durante os 38 anos que o Estádio dos Eucaliptos foi à casa do Internacional, o clube vermelho e branco ergueu 15 taças jogando neste campo, entre citadinos, metropolitanos e gaúchos. Foi neste local que o time ganhou as alcunhas de “Clube do Povo” e “Rolo Compressor”. O “Rolinho” também fez parte dessa história.
Hoje a torcida, os jogadores e o clube podem não valorizar tanto o Campeonato Gaúcho. Afinal, não há nem premiação em dinheiro para o clube campeão, que ganha o direito de erguer uma taças daquelas que parecem ter sido compradas em uma loja de materiais esportivos.
Só que a história era diferente durante o século passado. O Brasileirão foi criado apenas em 1971 e desde 1959 havia disputas nacionais, com a Taça Brasil e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa. Antes disso, o estadual era praticamente o auge que um time poderia chegar.
E assim, o Internacional conquistou o Campeonato Gaúcho jogando a última partida no Estádio dos Eucaliptos em:
• 1940 – Vitória por 2 a 1 contra o Bagé no jogo decisivo, no dia 24 de novembro;
• 1951 – Foi uma vitória por 6 a 2 contra o Rio Grande, no dia 13 de janeiro de 1952, válido pelo Gauchão do ano anterior;
• 1953 – O Internacional venceu o Brasil de Pelotas por 3 a 2 no dia 20 de dezembro, com gols de Luizinho, Bodinho e Canhotinho;
• 1955 – Novamente o Brasil de Pelotas foi derrotado por 3 a 2 pelo Colorado, desta vez em 18 de dezembro, com dois gols de Larry e um de Bodinho.
O Internacional ganhou outros títulos gaúchos como mandante do jogo final neste período, mas as finais foram jogadas nos antigos estádios da Timbauva, Baixada e Montanha.
Estádio Beira-Rio
O Estádio José Pinheiro Borda é conhecido por Beira-Rio ou Gigante da Beira-Rio desde a sua criação. Atualmente conta com 50.842 lugares para torcedores, sendo um dos dez maiores do país. Contudo, pouca gente sabe qual é a origem do nome oficial do estádio de Porto Alegre, localizado às margens do Lago Guaíba.
José Pinheiro Borda nasceu em 1897, um cidadão português responsável pela Comissão de Obras do estádio. Chegou ao Brasil em 1929 e em 1957 assumiu o Conselho Deliberativo do Internacional, mas nunca aceitou ser presidente do clube. Ele faleceu em 1965, antes da conclusão das obras.
A construção foi possível devido a colaboração da torcida Colorada. Foi feita a Campanha do Tijolo, onde as pessoas pagavam carnês todos os meses e o dinheiro era usado para dar seguimento à construção. Alguns não entenderam a ideia e levaram materiais para o local. Além disso, o ídolo Falcão foi um deles, existem fotos do ex-jogador carregando carrinhos de mão.
O Beira-Rio em sua versão original contava com dois lances de arquibancadas, além de um setor popular, chamado coreia. Aliás, esse era um espaço sem assentos, que ficava abaixo da arquibancada inferior, a nível do campo, fazendo com que os torcedores ficassem de pé.
Período como estádio do Internacional: desde 1969
Maior público da história do Beira-Rio: 106.554 torcedores, num jogo entre Seleção Gaúcha x Seleção Brasileira, empatado por 3 a 3 em 1972.
Inauguração do Beira-Rio
O Beira-Rio foi o segundo dos estádios do Internacional e para inaugurá-lo, a direção decidiu preparar um festival. Entre os dias 6 e 20 de abril de 1969 foram realizadas sete partidas, participaram as seleções do Brasil, Peru, da Hungria, Peñarol, Benfica e Grêmio.
O primeiro jogo da história foi entre Inter e Benfica e o Colorado ganhou de 2 a 1, de um time poderoso que contava com o astro Eusébio, considerado até hoje como um dos maiores jogadores de todos os tempos. Claudiomiro foi o primeiro homem a balançar as redes do gigante, Eusébio empatou e depois Gilson Porto deu o 2 a 1 ao Inter.
O Grêmio também ganhou do Benfica por 2 a 1 e o primeiro GreNal do novo estádio aconteceu em 20 de abril de 1969, terminando empatado por 0 a 0. Antes, o Inter havia perdido para a Hungria por 2 a 0 e vencido o Peñarol por 4 a 0.
Fatos históricos sobre o Beira-Rio
- O primeiro título do Internacional no Beira-Rio aconteceu em 17 de dezembro de 1969, foi o 17º título Gaúcho, vencido contra o Grêmio após um 0 a 0;
- O Inter venceu o Campeonato Estadual entre 1972 e 1976, sempre no Beira-Rio;
- Nenhum título foi comemorado em casa entre 1984 e 1991;
- O Inter ergueu nove traças na década de 2000 no estádio, incluindo os dois turnos do Gauchão 2009;
- Athletico-PR e São Paulo jogaram no Beira-Rio, na final da Libertadores de 2005;
- A Seleção Brasileira jogou no Beira-Rio pela primeira vez em 1969, contra o Peru;
- Paul McCartney, Roger Waters, The Rolling Stones, Aerosmith, Guns N’Roses e Bon Jovi já se apresentaram no estádio;
- No dia 7 de dezembro de 2010 houve a maior sessão de cinema da história, para 27.022 pessoas, apresentando “Absoluto – Internacional bicampeão da América”. O feito está no Guinness;
- Cinco jogos da Copa do Mundo de 2014 foram no estádio, incluindo partidas de Alemanha, Argentina e Holanda, as três medalhistas;
- O estádio faz parte do game Pro Evolution Soccer, em suas versões a partir de 2016;
- No Novo Beira-Rio, o recorde de público aconteceu contra o Athletico-PR, na final da Copa do Brasil de 2019, foram 50.355 torcedores.
Reformas no estádio do Internacional
O Beira-Rio foi a sede gaúcha da Copa do Mundo de 2014, mas para isso o estádio do Internacional precisou ser remodelado. As obras foram realizadas pela construtora Andrade Gutierrez, entre 2011 e 2014. Neste período, o Inter mandou alguns jogos no Estádio do Vale, em Novo Hamburgo e no Centenário, em Caxias do Sul.
O contrato para o início das obras foi assinado no dia 19 de março de 2012, mas os serviços já haviam começado. Em primeiro lugar, a arquibancada inferior foi demolida. Além disso, houve uma escavação onde a inferior havia sido erguida, para dar mais espaço aos torcedores.
O novo Beira-Rio passou a contar com mais espaço para salas de imprensa, lojas, vestiários e espaço para circulação. A cobertura tem 38 metros de altura, o estádio possui 44 lojas na área externa e mais 66 bares ou lanchonetes.
A construção foi feita com 65 módulos metálicos para sustentar a cobertura. O projeto adotou o uso de politetrafluoretileno (PTFE), uma membrana de fibra de vidro coberta com teflon. Assim, é um material com baixa necessidade de manutenção, resistente ao fogo e que pode ser limpa com a água da chuva.
Além do Beira-Rio, foi construído um edifício-garagem, com 3 mil vagas disponíveis em dois andares cobertos e um descoberto. A obra teve um custo total de R$ 330 milhões, bancados quase totalmente pela Brio (holding que administra o estádio) e com financiamento feito pelo BNDES.
O Inter pagou somente R$ 34 milhões pela obra, dinheiro que veio da venda do Estádio dos Eucaliptos. Além disso, cedeu a exploração por 20 anos do serviço de camarotes, cadeiras vips e áreas comerciais. Então, 7,5 mil lugares são administrados pela Brio, que pertence à Andrade Gutierrez e ao banco BTG Pactual.
Primeiros movimentos antes da grande reforma
Antes da reestruturação completa, que deu uma nova cara ao estádio, houve outras alterações. Em 2004 o espaço onde ficava a Coreia foi desativado, pensando na segurança dos torcedores. Aliás, esse era o setor mais barato do estádio e famoso por reunir fanáticos pelo Internacional.
A grande obra no Beira-Rio começou a ser planejada entre 2006 e 2007, a ideia era construir uma cobertura no estádio. Naquele período a direção determinou que seria feita uma estrutura modular metálica, coberta por uma membrana. Além disso, em 2009 Porto Alegre foi selecionada como uma das sedes da Copa do Mundo.
A diretoria Colorada apresentou o projeto à Fifa em 2007. O objetivo era fazer a obra com recursos próprios e com a venda do antigo Estádio dos Eucaliptos. Contudo, houve uma mudança na direção e o projeto foi desenvolvido em parceria com a Andrade Gutierrez, não apenas com recursos próprios.
A reinauguração do Beira-Rio
O Internacional realizou um evento-teste, antes da reinauguração. O Inter ganhou do Caxias por 4 a 0, em jogo válido pelo Campeonato Gaúcho, os gols foram marcados por Fabrício e Rafael Moura. Então, 10 mil Colorados tiveram a oportunidade de conhecer as novidades em primeira mão.
A reinauguração oficial aconteceu no dia 5 de abril de 2014, um dia antes do Beira-Rio completar 45 anos. Estiveram presentes 45 mil torcedores, que viram homenagens para D’Alessandro, Fernandão e Elias Figueroa. Todo o show foi dirigido por Edson Erdmann.
O período sem grandes conquistas, entre as décadas de 1980 e 1990 não foi esquecido. Assim como o momento de virada de chave, com a presidência de Fernando Carvalho, que deu uma nova cara ao Internacional e permitiu a torcida sonhar com grandes conquistas e feitos relevantes.
É óbvio que houve espaço para lembrar o título Mundial de 2006, quando o Inter derrotou o campeão europeu, Barcelona, por 1 a 0 com gol de Adriano Gabiru. No fim, foi enterrada uma cápsula do tempo, com cartas que serão lidas em 2069, quando o Beira-Rio completará 100 anos de história.
No dia seguinte, em 6 de abril de 2014 houve um jogo amistoso contra o Peñarol, vencido pelo Internacional com dois gols de D’Alessandro, Mauro Fernández descontou para os uruguaios. A partida foi transmitida ao vivo pela RBS TV para todo o Rio Grande do Sul.
Títulos conquistados jogando em casa
O Internacional conquistou seus principais títulos jogando no Beira-Rio, exceto o Mundial de Clubes da Fifa. O Colorado já havia sido vice-campeão do Torneio Roberto Gomes Pedrosa em 1967 e 1968, hoje reconhecido como Campeonato Brasileiro. Contudo, a inauguração do Beira-Rio fez o Clube do Povo ganhar ainda mais força nacional.
Jogando em casa, o Inter conseguiu demonstrar a sua força em diversas oportunidades. De fato, o time do Rio Grande do Sul nunca conseguiu ganhar uma taça jogando longe de seus domínios. Exceto em competições que não possuem equipes com mandos de campo, como a Copa Dubai ou no caso da Copa Suruga.
Brasileirão de 1975: a final foi em jogo único, no dia 14 de dezembro. Elias Figueroa fez 1 a 0 para o Internacional contra o Cruzeiro e deu o primeiro título nacional aos Colorados.
Brasileirão de 1976: no ano seguinte, o Beira-Rio viu o Inter vencer o Corinthians por 2 a 0, também em final única, para ser bicampeão.
Brasileirão de 1979: dessa vez foram dois jogos na decisão, na ida o Inter aplicou 2 a 0 contra o Vasco no Maracanã e na volta ganhou no Beira-Rio por 2 a 1.
Copa do Brasil de 1992: nas Laranjeiras, o Fluminense venceu o Inter por 2 a 1. Em casa, Célio Silva marcou de pênalti no fim do jogo e com o 1 a 0 o alvirrubro foi campeão do mata-mata.
Libertadores de 2006: após ganhar a ida do São Paulo por 2 a 1 no Morumbi, o Colorado empatou em casa por 2 a 2.
Copa Sul-Americana de 2008: o Inter ganhou do Estudiantes na Argentina e perdeu nos 90 minutos. Mas, Nilmar fez um gol na prorrogação e trouxe o título inédito para o Brasil com o empate por 1 a 1.
Libertadores de 2010: o time vermelho e branco ganhou do Chivas, no México, por 2 a 1. No Beira-Rio, uma vitória de 3 a 2 confirmou o bi da América.
O destino sempre encarregou de deixar as decisões para Porto Alegre. Além destes títulos, o Colorado também ganhou duas edições da Recopa Sul-Americana e mais de 20 Campeonatos Gaúchos.